Quinta-feira, 12 de Janeiro | 21h30

EIS O ADMIRÁVEL MUNDO EM REDE

LO AND BEHOLD, REVERIES OF THE CONNECTED WORLD
Werner Herzog

EUA | 2016 | DOC | 105′ | M/12

Com entrevistas e testemunhos de diversas personalidades ligadas à tecnologia, o realizador Werner Herzog (“Grizzly Man”, “Rescue Dawn – Espírito Indomável”, “Polícia sem Lei”, “Rainha do Deserto”) faz uma viagem pela internet, robótica e inteligência artificial, desde as suas origens até aos dias de hoje. Apresenta uma reflexão sobre a forma como a evolução tecnológica alterou as vidas reais de milhões de pessoas, dos negócios à educação, das viagens espaciais aos sistemas de saúde, até à própria forma de abordagem nas relações interpessoais. Herzog questiona ainda alguns comportamentos nocivos ligados à tecnologia: o poder do anonimato, a compulsão dos videojogos, o crescente vício nas redes sociais ou, em casos mais extremos, os perigos do ciberterrorismo.
Sábado, 14 de Janeiro | 18h00t

UM POMBO POUSOU NUM RAMO A REFLECTIR NA EXISTÊNCIA

EN DUVA SATT PÅ EN GREN OCH FUNDERADE PÅ TILLVARON

Roy Andersson
SUÉCIA | 2014 | FIC | 101′ | M/14

Como um D. Quixote e um Sancho Pança dos nossos tempos, Sam e Jonathan, dois caixeiros-viajantes vendendo artigos de diversão, levam-nos numa viagem caleidoscópica pelo destino dos humanos. Uma viagem que nos mostra a beleza de alguns momentos, a mesquinhez de outros, o humor e a tragédia que faz parte de nós, a grandeza da vida bem como a fraqueza da humanidade.
Quinta-feira, 19 de Janeiro | 21h30

TRÊS CORES: AZUL

TROIS COULEURS: BLEU 

Krzysztof Kieslowski

SUI/POL/FRA | 1993 | FIC | 98′ | M/12

Após a morte do seu marido Patrice, um grande compositor, e da sua filha Anna, num acidente de viação, Julie decide começar uma nova vida, anónima e independente, livre de quaisquer compromissos, sentimento de pertença ou amor. Olivier, o assistente de Patrice, apaixonado por Julie, tenta sair do isolamento em que vive, após terminar o trabalho inacabado de Patrice, o marido de Julie.
Sábado, 21 de Janeiro | 18h00

E AGORA? LEMBRA-ME

Joaquim Pinto

PT/ES | 2013 | DOC | 164′ | M/12

Joaquim Pinto convive com o VIH e o VHC há quase 20 anos. E Agora? Lembra-me é o caderno de apontamentos de um ano de ensaios clínicos com drogas tóxicas e ainda não aprovadas para o VHC. Uma reflexão aberta e eclética sobre o tempo e a memória, as epidemias e a globalização, a sobrevivência para além do expectável, a dissensão e o amor absoluto.

Num vai e vem entre o presente e o passado, o filme é também um tributo aos amigos que partiram e aos que permanecem.

 

Quinta-feira, 26 de Janeiro | 21h30

A POEIRA DO TEMPO

I SKONI TOU HRONOU
Theo Angelopoulos

França,Alemanha,Grécia,Itália | 2008 | FIC | 125′ | M/12

“A”, um realizador americano de ascendência grega, está a realizar um filme que conta a sua história e a dos seus pais. Um conto que se desenrola em Itália, Alemanha, Rússia, Cazaquistão, Candá e E.U.A.

Uma história que é, ao mesmo tempo, uma grande viagem por acontecimentos dos últimos cinquenta anos que marcaram o século XX. As personagens no filme movimentam-se como num sonho e a poeira do tempo confunde as memórias. As memórias que “A” procura e que acaba por viver no presente.

 

Sábado, 28 de Janeiro | 18h00

NEM GUERRA, NEM PAZ

LOVE AND DEATH
Woody Allen

EUA | 1975 | FIC | 85′ | M/12

“Love And Death” não ilustra a vertente mais característica da obra de Woody Allen, as pequenas histórias de neuroses nova-iorquinas que lhe inspiraram tantos filmes memoráveis e que tem início com “Annie Hall”. Como “Bananas” e “Sleepers”, “Love and Death” é uma espécie de farsa, que parodia Guerra e Paz, de Tolstoi, com reminiscências do slapstick, réplicas absurdas, citações literárias e cinéfilas. Como observou Alain Garel, temos aqui Woody Allen como stand-up comedian (o actor cómico que se dirige directamente ao público) transposto para o cinema.

SOBRE

O Cineclube do Porto, na sua origem intitulado de Clube Português de Cinematografia, é fundado por Hipólito Duarte no Liceu Alexandre Herculano no ano de 1945 tornando-se o primeiro Cineclube do país. Após a fundação pioneira o seu trajecto torna-se fulgurante com as suas sessões anti regime. Desde 2013 que mantém , em parceria com a DRCN, o projeto de “Cinema na Casa das Artes” com duas sessões semanais. Desde janeiro de 2023 regressa ao Batalha com as Matinés do Cineclube em sessões quinzenais aos domingos de manhã.

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