Quarta-feira | 17 de dezembro | 21h30

TRANSE
Teresa Villaverde
PORTUGAL | 2006 | FIC.| 126’ | M/16

transe

A história de Sónia, uma mulher de 20 e poucos anos que abandona o namorado e a família, em São Petersburgo, na Rússia, e decide partir sem olhar para trás para tentar encontrar uma vida melhor noutro país. Sónia vai conhecer a ilusão de uma vida nova e o inferno daqueles a quem a vida parece nada ter para dar. Fazendo a sua “via sacra” Europa fora, atravessando todo o continente, primeiro pela Alemanha, depois Itália, para acabar no extremo oposto, em Portugal, ela vai conhecer toda a miséria e degradação que o tráfico e a exploração dos mais fracos provoca. Um filme sobre a exploração e o tráfico de mulheres da realizadora Teresa Villaverde (“Os Mutantes”).

Realização: Teresa Villaverde | Argumento: Teresa Villaverde | Imagem: João Ribeiro | Montagem:Andrée Davanture | Produção: Paulo Branco 

Quinta-feira, 18 de dezembro | 21h30

AS PONTES DE SARAJEVO
LES PONTS DE SARAJEVO
Vários realizadores
 FR/BA/BG/IT/PT/CH | 2014 | FIC. | 114’ | M/12

as pontes de sarajevo

Através de 13 curtas-metragens cujo tema principal é a cidade de Sarajevo (Bósnia-Herzegovina), 13 cineastas de várias nacionalidades dão o seu contributo artístico para mostrar o que a cidade representou na história europeia durante o último século e o que ela representa na Europa da atualidade. Intervenientes diretos no cinema contemporâneo, os realizadores Aida Begic, Leonardo Di Costanzo, Jean-Luc Godard, Kamen Kalev, Isild Le Besco, Sergei Loznitsa, Vincenzo Marra, Ursula Meier, Vladimir Perisic, Cristi Puiu, Angela Schanelec, Marc Recha e Teresa Villaverde emprestam a sua perspectiva individual, de modo a dar uma visão globalizante dos eventos que marcaram a capital bósnia.
Sob a direcção artística do reconhecido crítico de cinema francês Jean-Michel Frodon, as curtas estão interligadas pelo foco na cidade em várias fases, ao longo do período entre 1914 e os anos 1990. Entre cada filme surgem desenhos do ilustrador e cenógrafo belga François Schuiten que são animados pelo português Luís da Matta Almeida, membro do Conselho da European Cartoon e da Direcção da APCA – Associação de Produtores de Cinema e Audiovisual.

Título Original: les ponts de Sarajevo | Interpretação:  Bogdan Ninkovic, Fedja Stamenkovic, Andrej Ivancic | Realização:  Leonardo di Costanzo, Jean-Luc Godard, Kamen Kalev, Isild Le Besco, Sergei Loznitsa, Vincenzo Marra, Ursula Meier, Vladimir Perisic, Cristi Puiu, Marc Recha, Angela Schanelec, Aida Begic, Teresa Villaverde | direção artística: Jean-Michel Frodon

Sábado, 20 de dezembro* | 16h00

VERTIGO
A MULHER QUE VIVEU DUAS VEZES
Alfred Hitchcock
EUA | 1958 | FIC. | 128’ | M/12

vertigo

James Stewart é John Ferguson, um ex-polícia que sofre de vertigens. Contratado por um velho amigo para seguir a sua mulher Madeline (Kim Novak), Ferguson acaba por desenvolver uma paixão obsessiva por ela. “A Mulher que Viveu Duas Vezes”, uma das obras-primas de Hitchcock, é um filme para ver e rever e voltar a ver. O cineasta nunca tinha sido – nem nunca mais viria a ser – tão desesperadamente romântico. É quase uma celebração funesta, perversamente necrófila, que avança em estado febril até à eclosão da tragédia. E quem poderia imaginar que o afável James Stewart se tornasse numa presença tão perturbadora?

“Vertigo” foi recentemente eleito o melhor filme de todos os tempos pela Sight and Sound.

Título Original: Vertigo | Interpretação:  James Stewart, Kim Novak, Barbara Bel Geddes | Realização:Alfred Hitchckock | Argumento: Alec Coppel, Samuel A. Taylor | Fotografia: Robert Burks | Montagem:
George Tomasini | Música: Bernard Herrmann | Produção: Alfred Hitchcock

*No dia 20 de Dezembro realiza-se das 15h às 20h uma feira do Livro da DCRN e do Cineclube do Porto.

Bilhete Normal: €3,50
Bilhete Estudante e +65 anos: €2,50
Bilhete Associado Cineclube do Porto: €0,50
A bilheteira abre 30 minutos antes de cada sessão.

Casa das Artes – Sala Henrique Alves Costa
Rua de Ruben A. 210, 4150-639– Porto
T.226 006 152

SOBRE

O Cineclube do Porto, na sua origem intitulado de Clube Português de Cinematografia, é fundado por Hipólito Duarte no Liceu Alexandre Herculano no ano de 1945 tornando-se o primeiro Cineclube do país. Após a fundação pioneira o seu trajecto torna-se fulgurante com as suas sessões anti regime. Desde 2013 que mantém , em parceria com a DRCN, o projeto de “Cinema na Casa das Artes” com duas sessões semanais. Desde janeiro de 2023 regressa ao Batalha com as Matinés do Cineclube em sessões quinzenais aos domingos de manhã.

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